Neuromodulação para Idosos

Especialidade em Fonoaudiologia

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Neuromodulação e a reabilitação na terceira idade

A neuromodulação não-invasiva é um conjunto de técnicas que permitem modular o sistema nervoso central e periférico sem que haja uma intervenção cirúrgica e que acelera a recuperação e melhora significativamente a qualidade de vida dos idosos em reabilitação.

O processo de reabilitação fonoaudiológica em idosos é fundamental para recuperar funções prejudicadas por lesões cerebrais agudas ou doenças neurodegenerativas.

A Neuromodulação não invasiva é feita ao mesmo tempo em que essas estratégias estão sendo aplicadas e assim produzem um efeito mais rápido no cérebro que aprende novas habilidades porque cria novas redes neurais capazes de suprir as que foram perdidas com as doenças.

Esse processo contribui para aumentar a autonomia, promover o bem-estar geral e incentivar uma rotina mais ativa no dia a dia.

Quais situações a Neuromodulação é mais recomendada?

  • AVCs e suas sequelas (afasia, disartria, apraxia e disfagia).
  • Doenças neurodegenerativas (ex.: Parkinson, Alzheimer e outras demências).
  • Distúrbios de fala, linguagem e deglutição.
  • Condições que afetam a qualidade de vida e a autonomia do paciente.
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Em quais casos utilizar a neuromodulação na reabilitação fonoaudiológica em idosos
Como a Reabilitação Fonoaudiológica para idosos utiliza a Neuromodulação

Como funciona a Neuromodulação para Idosos?

A Neuromodulação é um procedimento não invasivo que estimula regiões específicas do cérebro através de correntes elétricas ou campos magnéticos.

Essa técnica melhora o funcionamento cerebral e potencializa a neuroplasticidade, permitindo que o cérebro se adapte e estimulando o que chamamos de plasticidade cerebral.

A neuromodulação não invasiva associada a terapia fonoaudiológica pensada especificamente para a demanda de cada paciente facilita a recuperação que acaba acontecendo de forma mais rápida e eficaz.

Existem dois principais tipos de estimulação na neuromodulação não invasiva:

Quando são respeitados os protocolos de segurança, ambas as técnicas são seguras e realizadas no couro cabeludo, com mínimos desconfortos. Mas, para isso, é fundamental ter certeza da formação do profissional que você está contratando e antes de iniciar, você precisa ter entendido muito bem como a técnica funciona e estar ciente dos eventuais efeitos colaterais, ainda que mínimos, para garantir a sua segurança.

A Neuromodulação associada à Fonoaudiologia especializada na 3ª idade

A associação da neuromodulação à terapia fonoaudiológica amplifica os resultados em casos como:

  • Reabilitação da fala e linguagem: especialmente útil em casos de afasia após um AVC, acelerando os ganhos na comunicação.
  • Melhora da deglutição: fortalece as redes neuronais relacionadas à musculatura de deglutição fazendo com que a alimentação por via oral segura seja retomada com mais brevidade e reduzindo o risco de complicações como pneumonias.
  • Tratamento de doenças neurodegenerativas: ajuda a reduzir os impactos funcionais de doenças como Parkinson e demências, melhorando a mobilidade, o controle de sintomas comportamentais e a funcionalidade geral.

É muito importante dizer que você saiba que a Neuromodulação não substitui a terapia fonoaudiológica. Na verdade, é uma técnica que deve ser utilizada em conjunto à terapia potencializando seus efeitos.

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Uso da Neuromodulação junto com a Fonoaudiologia para idosos.
Reabilitação para Idosos em Fonoaudiologia com Neuromodulação - Flávia Augusta Fonoaudióloga

Quais são as etapas do tratamento com Neuromodulação?

O tratamento Fonoaudiológico com Neuromodulação segue etapas bem definidas, desde a avaliação inicial até as sessões de manutenção, garantindo segurança e personalização para cada paciente.

  • 1. Avaliação inicial detalhada: identificação das necessidades específicas, áreas do cérebro a serem estimuladas e parâmetros de tratamento;
  • 2. Plano terapêutico: estabelecimento dos objetivos, qual tipo de estímulo mais adequado, duração e frequência das sessões*;
  • 3. Realização das sessões: aplicação dos estímulos seguindo os parâmetros definidos no plano terapêutico;
  • 4. Reavaliação periódica: acompanhamento dos resultados e ajustes, quando necessários e
  • 5. Sessões de manutenção (quando aplicável): avaliação, ao término das sessões inicialmente definidas, da necessidade de sessões adicionais para consolidar os ganhos ou tratar novas áreas.

* O protocolo geralmente consiste em 10 sessões realizadas em intervalos programados, com possibilidade de sessões de manutenção conforme a necessidade individual.

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